Bem-estar animal continua a ser uma preocupação para o Partido Socialista dos Açores

PS Açores - 16 de janeiro, 2020
As questões relacionadas com o bem-estar animal, muito em concreto o fim do abate de animais de companhia, e com a saúde pública continuam a ser uma preocupação e um compromisso do PS/Açores, garantiu Renata Correia Botelho, na declaração política apresentada esta quinta-feira em Plenário: “O bem-estar animal tem estado na mais relevante agenda de preocupações do Partido Socialista desde há muito! A nossa batalha era ontem a mesma que é hoje e que será sempre: uma batalha humanista, destemida e contínua pela proteção dos animais, pela sua dignidade, pela promoção do seu bem-estar e da sua saúde”. A deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores realçou as medidas que têm sido implementadas quer pelo Governo Regional socialista, quer pelo Grupo Parlamentar, como por exemplo, as verbas destinadas “Bem-estar de animais de companhia e de animais errantes”, o trabalho “em estreita articulação com as associações, para colocação de microchips, registo na base de dados e esterilizações, bem como apoiar essas entidades parceiras em alimentação e tratamentos veterinários diversos” e  “a proibição do abate de animais de companhia e de animais errantes na Região Autónoma dos Açores, bem como medidas de redução e controlo dos mesmos”, entre outras iniciativas. “Nenhum outro partido nesta Câmara tem lutado, como o Partido Socialista, por este desígnio, nem anseia mais do que nós o primordial objetivo de erradicar – definitiva e consistentemente – o abate de animais de companhia.  E é por isso – exatamente por isso! – que agimos sempre com total responsabilidade, para que esse tão almejado fim se torne efetivamente exequível, e para que nos Açores, tendo sempre em atenção questões de saúde pública e do bem-estar dos outros animais, não mais se assista, num futuro próximo, ao abate de um único animal de companhia”, acrescentou. Renata Correia Botelho lamentou a postura de outros partidos que agora olham para estas questões como “terreno fértil de votos”, realçando que “Forças políticas há que nunca pensaram seriamente neste assunto (que inclusivamente o minoraram até há bem pouco tempo) e que se apresentam agora muito inquietas com o bem-estar animal, num claro e despudorado aproveitamento da visibilidade e do mediatismo que têm acompanhado este tema!”. “Forças políticas há que, vazias de ideias, mas apanhando ardilosamente a onda, se deslumbram agora com parangonas marcadas por informações incompletas, confundindo deliberadamente a opinião pública e alimentando conclusões erradas, movidas por meros objetivos propagandísticos”, acrescentou.